Escravatura
Até 1905, factores diplomáticos deram à Alemanha segurança no campo da corrida armamentista. Com o cerco de 1914, o rápido desenvolvimento do complexo militar industrial da Rússia e dos gastos alemães com armamentos navais fizeram com que o equilíbrio militar deixasse de pender para as potências centrais. A aliança dual de 1879 estipulou que a Alemanha não permitiria que a Áustria-Hungria sucumbisse a um ataque russo. Mas a Alemanha, como império conservador interessado em controlar a Polônia, tinha afinidades com a Rússia. Bismark simpatizava com os esforços russos para consolidar sua posição na Bulgária. Ele explorou o novo papel da Alemanha, como aliada, para forçar o alinhamento da Áustria-Hungria, ignorando seus esforços para obter o apoio da Grã-Bretanha, Itália e Alemanha contra a Rússia.
Desenvolvimento O período de 1871-1914 foi de ausência de guerras entre as grandes potências européias. Essa paz relativa, contudo, foi acompanhada por um contínuo armamentismo entre as nações da Europa. O tão procurado equilíbrio do poder se dava com o aperfeiçoamento das forças militares das potências: o medo de um país adquirir mais poder de fogo sobre o outro e por isso sentir-se mais seguro para iniciar uma guerra fez com que as potências entrassem em uma desenfreada corrida armamentista, onde cada uma tentava se igualar ou superar a adversária, aumentando a tensão internacional.
O nacionalismo foi um dos principais focos de tensão entre os países europeus, agindo de duas maneiras:
1. Estimulando o separatismo no interior dos Estados multinacionais;
2. Atiçando as rivalidades patrióticas de cunho popular entre potências rivais. Entre as diversas manifestações do nacionalismo na Europa no início do século XX podemos destacar:
O revanchismo francês contra a Alemanha por causa da derrota da França na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) e da perda da Alsácia-Lorena.