Escravatura
Triplo Salto
Introdução: Contextualização histórica
O triplo salto é um dos tipos de salto mais complicados e exigentes. Este é incluído nas competições olímpicas desde os jogos olímpicos de verão, em 1896. O primeiro campeão olímpico da modalidade foi o americano James Connolly. A primeira prova feminina aconteceu em 1996, nos jogos olímpicos de Atlanta, e foi vencida pela ucraniana Inessa Kravets. Nos seus inicos, esta técnica de salto não era realizada como agora, sendo permitido ao atleta dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. Hoje as regras obrigam os atletas a “um pulo, um passo e um salto”, enquanto tentam cobrir a maior distância possível. Nos primeiros anos do atletismo moderno, os irlandeses e os escoceses dominavam esta prova. No salto triplo irlandês, os três saltos eram executados sobre a mesma perna (esquerda, esquerda, esquerda ou direita, direita, direita). Depois, na Alemanha, foi desenvolvido o salto triplo com passadas que se sucediam (direito, esquerdo, direito ou esquerdo, direito, esquerdo). No início dos Jogos Olímpicos modernos (1896) foi oficializado a sequência de saltos esquerdo-direito ou o inverso. Esta sequência tem a designação inglesa de “hop, step and jump”. Nesta mesma época, a primeira medalha olímpica foi ganha com um salto de 13.72 metros e nada mudou quanto às normas. Desde então o salto triplo tem-se espalhado por todos os continentes.
Técnica
A prova inicia-se com a corrida de impulso. Segue-se o contacto da perna de impulsão com o solo, que inclui uma ligeira flexão da mesma, proporcionando maior tensão elástica. A perna de impulsão, neste momento, sofre uma grande pressão sobre si (cerca de 6 vezes o peso do atleta). De seguida, é realizado o movimento de patada, com o qual o atleta faz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O salto termina com a fase de voo, no final da qual o atleta aterra na caixa de