escravatura

1360 palavras 6 páginas
A Versão histórica da Escravatura no Brasil muito difundida nos livros didáticos diz respeito a uma raça negra conformada com a condição escrava, como se tivesse sujeitado facilmente, de bom grado a esta situação. Entretanto os escravos tentavam deixar de compactuar forçosamente com o sistema estabelecido, lutavam, fugiam e se rebelavam, muitas vezes deixavam de executar tarefas ou as mal executavam para demonstrar seu descontentamento com tal modo de vida.

Entre as maiores rebeliões destacaram-se a Balaiada e a Rebelião de Salvador, tamanha era a organização dos escravos que tomaram prédios públicos por algumas horas mesmo sem apoio da classe nobre, foi constatado que eles se reuniam frequentemente em uma espécie de clube onde treinavam táticas de combate e contribuíam para um fundo monetário para organização de eventuais rebeliões.

A oferta de escravos vinha em declínio desde o início do século xix, o Brasil optara em extinguir o tráfico africano para buscar emancipação política, a oferta de escravos dependia apenas do crescimento vegetativo, isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. Devido aos maus tratos, espancamentos, mutilações e precárias condições de trabalho a que eram sujeitados, a vida útil de um escravo era de 30 anos quando muito.

A lei de 1835 ditava os limites ou falta de limites às penas impostas aos escravos, imposição esta de um júri composto pelos próprios donos de escravos. As penas eram referentes a insurreições ou ofensas físicas cometidas pelos escravos, frequentemente os açoites causavam lesões que impossibilitariam o escravo voltar a lida de seus afazeres, eram postos à salmoura para a rápida cicatrização de seus ferimentos e logo voltavam a lida.

É desta época o agravo do pelourinho, um pedaço de madeira exposto e fixo em meio a praça pública, ou um púlpito de pedra onde os escravos se chegavam, enfileirados, acorrentados, em um horário comum, diariamente; vinha a população da redondeza para assistir

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