Escrava isaura
Na estética romântica, muitas vezes é difícil indicar a distinção entre o neoclassicismo e romantismo no âmbito das artes da imagem. O que os diferencia é uma questão de postura racional ou passional do artista perante a história e à realidade social e natural. O neoclassicismo do século XVIII, contemporâneo das primeiras manifestações românticas de poéticas do “sublime e do “pitoresco, adota como modelo as formas clássicas.
O romantismo caracteriza-se pela razão sendo substituída pela emoção e pelo sentimento, com um espírito que se baseia na descoberta da subjetividade. Podemos dizer que a frase que diz respeito ao romantismo é: “É preciso liberar a emoção”. Em vez da serenidade, objetividade, ponderação, disciplina, temos a efusão violenta de efeitos e paixões, as dissonâncias, a desarmonia em vez de harmonia. Tudo leva a um subjetivismo radical: ímpeto irracional, selvagem. Daí a ênfase no noturno: doentio, mórbido. De modo geral, o olhar romântico busca, cada ser humano na paisagem social que o enforma e emoldura.
Características da estética romântica presentes em “A escrava Isaura”
• Liberdade é a palavra chave.
• Substituição de moldes clássicos pela liberdade criadora do sujeito.
• Interpretar a realidade a partir da emoção: