Escrava Isaura
Narrador: Isaura era filha de uma mulata clara com o antigo feitor da fazenda de escravos, um português.
O comendador, pai do senhor Leôncio, tentou de inúmeras maneiras seduzir mãe de Isaura, mas ela resistiu.
O comendador então a entregou para Miguel, pra que ele a colocasse na roça. Porem ela e Miguel se apaixonaram e Isaura nasceu na senzala.
O comendador ao descobrir a façanha expulsou Miguel e tratou a escrava mãe de Isaura tão mal que a matou.
Cena 1
Sai o narrador e entra mãe de Isaura, sendo agredido com chibatadas nas costas e gritos de dor, logo o foco se transfere para Isaura, passando pelo mesmo sofrimento e humilhação, que há anos sua mãe passara!
Isaura: como mainha sofreu nas mãos de seu senhor, assim também será minha sina, meu destino.
Leôncio: Isaura, se vosmice, não ceder aos meus desejos e prazeres, vá direto para senzala, pois lá e lugar pra negra malcriada.
(Entra narrador)
Narrador: sempre resignada Isaura, sempre suportava passivamente seu destino. (sai)
Miguel: como deixas ele falar assim contigo filha minha?
Isaura: não há nada que eu possa fazer... Sou sua escrava e ele es meu dono.
Miguel: então fuja comigo para recife! La serás livre!
Narrador: em recife, Isaura usa o nome de Elvira, e vive reclusa em uma pequena casa, com seu pai. Em um baile na pequena cidade, conhece o céu e o inferno, no mesmo instante, em que conhece o amor de sua vida, reencontra também o maior de seus pesadelos o Leôncio.
Isaura entra em uma sala mascarada e todos estão também, com musica no fundo. Anda diretamente a uma mesa e senta, qual abaixa sua mascara, conversa com uma amiga apresenta-se como Elvira, de repente, Álvaro se aproxima e senta com ela. Começam a conversar, quando o Martinho pega ela pelo braço e, brutamente, retira ela do baile.
Isaura: olá, minha graça e Elvira.
Álvaro: com sua licença, minha dama me concede a honra de uma dança.
Martinho: Você! Você que é essa escrava do panfleto A escrava Isaura.
Narradora: Assim foi