A ESCRAVA ISAURA
Álvaro: Oh, Isaura, bela Isaura por quem me apaixonei desde o primeiro dia que a vi, que fez meu mundo mais feliz, que fez ver de como a vida é boa, mas é em prantos e com a fúria de dez dragões que falo, quem a vê não sabe, mas a triste realidade é que ela é uma escrava de um senhor sem coração, tal de Leôncio, canalha se eu o pego...
Geraldo: Acalme-se Álvaro tudo isso vai passar você irá encontrar um meio de tirar sua amada das garras, desse Leônc...
Álvaro: POR FAVOR, GERALDO NÃO FALE ESSE NOME!
Geraldo: Desculpe-me.
Álvaro: Ai, em pensar que até pouco tempo ela esteve aqui, em Recife, sentada nessa cadeira, nessa sala conversando comigo, maldito seja o Martinho que lhe denunciara a troco de mixaria.
Geraldo: Mas Álvaro pense bem, muitos sabiam da intimação de Isaura poderia ser qualquer um que viste a moça a reconheceria, a melhor coisa que você deve fazer é esfriar a cabeça e arrumar um jeito... Você já tentou comprar ela?
Álvaro: Mas de mil vezes, mesmo sabendo que não tem dinheiro que pague a minha amada, até mesmo seu pai Miguel, que trabalhou anos e anos humildemente, e aquele crápula não quis vende-la, até Malvina sua esposa disse para deixar Isaura ir embora, ou ela que saia daquela casa, ele a preferiu.
Geraldo: Nossa isso então é pior do que eu pensava, ele está obcecado com você está. É.. Acho que a melhor coisa que você deve fazer é esquecê-la.
Álvaro: Nunca Geraldo, vou ao Rio de Janeiro vê-la pela última vez.
Narrador: Com esse diálogo entre Álvaro e Geraldo, os mesmos partem para o Rio, em busca de Isaura, mas antes de partir para seu destino procurou colher entre as pessoas do comércio informações a respeito de Leôncio.
Álvaro: Conhece o Senhor Leôncio?
Comerciante: Oh, e muito, esse sujeito está falido, coitado dos credores dele..
Álvaro: E por acaso, você também é credor desse fazendeiro?
Comerciante: Infelizmente, e um dos principais...
Álvaro: E Quais são os outros credores?
Narrador: O Comerciante passou a informação de