Escolhas da Vida e do Projeto de Vida
VIDA E DO
PROJETO DE VIDA
As escolhas que fazemos na vida dependem das opções que temos
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e se materializam através de nossas decisões.
Há momentos na vida em que somos confrontados por situações em que (segundo tudo indica) temos de fazer uma escolha e tomar uma decisão. Em situações assim, não nos é ofertada a opção da continuidade: ou seguimos por um lado, ou pelo outro.
Se formos assaltados na rua e o assaltante nos colocar diante da clássica equação “a bolsa ou a vida”, nos depararemos com uma escolha a fazer, embora as opções não sejam apenas as que o assaltante impõe.
Podemos entregar a bolsa e, se tudo sair certo, nos safarmos do incidente com vida, ou podemos ficar com a bolsa e arriscar a vida. Mas ainda podemos – apesar de o bom senso e as autoridades policiais não recomendarem – criar uma terceira opção: tentar ficar tanto com a vida como com a bolsa, reagindo contra o assaltante.
Há, evidentemente, a possibilidade de perdermos ambos, mas o facto é que numa situação assim não temos a opção de não fazer uma escolha: somos obrigados, forçosamente, a fazê-la.
Há momentos na vida em que somos confrontados por situações em que (pelo menos aparentemente) temos a opção de fazer uma escolha (dentro de uma série de opções), mas podemos também não fazê-la (pelo menos naquele momento).
Só que não fazer a escolha também reflete, de certo modo, uma escolha…
Numa sociedade simples, normalmente temos poucas opções. Se a sociedade é também conservadora e estável – isto é, se quase não muda, ou muda muito devagar –, o número de opções que temos é ainda menor, porque várias coisas são decididas por nós através da tradição, do costume, ou até mesmo da lei, que muitas vezes incorpora a tradição e o costume.
Quando a lei, ou o costume, ou a tradição proíbem alguma coisa, sempre temos a opção de afrontálos, se