Orientação vocacional
CURSO DE PSICOLOGIA
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
A família e a estruturação Ocupacional do Indivíduo
Fernanda Fadini
Cíntia M. Paganini
BAURU - 2008
“Os meus pais nunca falaram da possibilidade de eu me apaixonar, ou casar e ter filhos. Mesmo quando era muito miúda, queriam que eu pensasse numa carreira futura, de designer de interiores ou advogada, ou qualquer coisa assim. Eu dizia a meu pai: “quero ser escritora” e ele dizia: “jornalista”. Dizia: “quero ter um abrigo para gatos vadios”. E ele: “veterinária”. Dizia: “quero ser actriz”. E ele: “pivot das notícias”. Era uma conversão constante da minha ambição fantasiosa em empreendimentos rentáveis”
I - Introdução
A adolescência é considerada a etapa intermediária no ciclo vital, o adolescente sofre em abandonar seu corpo e identidade infantil, assumir novos papéis e entrar para o mundo capitalista dos adultos, onde as escolhas são permeadas de conseqüências, e os pais não são mais apaziguadores, estes pais, agora nesta fase, são conflitantes, a relação de criança evolui para uma relação adulta e desprendida destes pais. A sociedade atual está construindo jovens que devido à ocupação/carreira dos pais, sofrem pela falta de contato com pessoas reais, o virtual está mais presente de certa forma. Em fase concluinte da adolescência, cercado pela expectativa social, pessoal, familiar e cultural, a maturidade de tal fase é suficiente para realizar tal escolha, a escolha profissional, é fato que a família, a primeira instituição que o adolescente participa enquanto criança influencie de várias maneiras no processo de escolha. O adolescente por oscilar entre fantasia e realidade nem imagina que antes mesmo da gravidez, seu futuro já era um depósito de aspirações, responsabilidades e seu projeto de vida antes mesmo dele “assinar e