Escolas e Perspectivas Psicológicas

Escolas Psicológicas
Adaptação do texto de Huffman, K.; Vernoy M.; Vernoy, J. (2003) Psicologia, São Paulo: Atlas, 2003.

O século XIX foi marcado como um período de intenso desenvolvimento das ciências, de modo geral, resultado de processos que envolveram desde o declíneo da força religiosa na relação com o estado, até o avanço dos desdobramentos da revolução industrial. Nesse contexto, dentre as áreas que se destacaram, refere-se a a filosofia, que toma novos rumos, com o acirramento de perspectivas racionalisrtas e empiristas, e a biologia se desenvolve em diferentes direções, envolvendo estudos das ciências médicas. Esses avanços aqueceram reflexões sobre o comportamento, disseminando interesses no universo acadêmico e científico que acabaram por propiciar o surgimento da psicologia no final do século.
A psicologia tornou-se, oficialmente, uma ciência, independizando-se da filosofia e das biologia, por vota de 1980, após a criação do primeiro laboratório e do primeiro curso na área. Nos anos que se seguiram, várias correntes, perspectivas e escolas foram criadas, constituindo um grande arcenal teórico por meio do qual os fenômenos psicológicos passaram a ser lidos e interpretados. Estruturalismo: a primeira escola
Costuma-se considerar como fundador da psicologia o cientista Wilhelm Wundt, tendo em conta sua participação na construção do primeiro laboratório de psicologia da história e do primeiro curso formal na área (psicologia fisiologica) desenvolvido na Universidade de Leipzig, Alemanha, em 1879. Além disso, escreveu Princípios de psicologia fisiológica, considerado como um dos mais importantes livros da história da psicologia
Em seu laboratório, Wundt e seus seguidores empreenderam investigações que, para eles, consistia no estudo da experiência. Para isso, tentaram desmembrar as experiências conscientes elementos básicos. O principal método de pesquisa era a introspecção, método que consistia em monitorar, registrar e analisar os relatos, ou conteúdos da