Escolas Econômicas
Escola Fisiocrata
Em síntese, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura.
Esta doutrina faz parte dos sistemas de direito natural. Acreditavam que as leis naturais governavam o mundo físico, a sociedade humana e a vida de qualquer organismo. Os fisiocratas foram não só uma escola de pensamento econômico, mas também uma escola de ação política, pois para eles a agricultura era o verdadeiro e único modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, por isso deveria ser valorizada. Segundo a teoria, como a agricultura era a única fonte de riquezas, deveria haver um único imposto, pago pelos proprietários de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos.
Escola Clássica
A ideia central da economia clássica é a de concorrência.
Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam espontaneamente, de modo a garantir (por um mecanismo abstrato designado por Adam Smith como "a mão invisível" que ordena o mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o único papel económico do governo (além do básico, que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência. Segundo a teoria clássica, na economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário).
A economia clássica foi elaborada e sistematizada nas obras dos economistas políticos Adam Smith e J.S. Mill. Além de Smith e Mill, os principais