Escolas da Administração
O estudo de Taylor na abordagem clássica se deu próximo ao operário, estudando os tempos e movimentos (Motion-time Study). Taylor estudou gradativamente cada trabalho, aperfeiçoando-o ao máximo e diminuindo seu tempo de execução ao máximo. Assim esperava-se que o operário conseguisse produzir mais em menos tempo. Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. Ainda segundo Taylor os funcionários deveriam ser colocados em cargos cientificamente estratégicos que tivessem haver com suas aptidões individuais. A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual o método ou processo mais eficiente. Geralmente, o supervisor comum deixava ao arbítrio de cada operário a escolha do método ou processo para executar o seu trabalho, para encorajar sua iniciativa. Porém, com a Administração Cientifica ocorre uma repartição de responsabilidades: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão