administração escola
ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO
Wilson João Marcionilio Alves1
INTRODUÇÃO
Desde as primeiras décadas do século XX, os rumos da educação no Brasil entraram na pauta de discussão dos mais diferentes setores organizados da sociedade. O processo de modernização iniciado nos primórdios do século, resultante do processo de industrialização e urbanização intensificou as mudanças nas relações entre Estado e sociedade, fortalecendo a centralização do poder.
Essas mudanças afetaram o campo político e econômico refletindo também no campo escolar.
Portanto, o presente artigo tem como objetivo: “considerar, após estudos dos autores e autoras dos períodos denominados de “escola clássica e de escola crítica da Administração Educacional”, em que proporções estes últimos são devedores daqueles e explicar as razões para essa posição.”
Palavras-chave: Educação – Sociedade – Organização – Administração Escolar
1.
Escola Clássica da Administração Educacional
Em o “Ensaio de uma teoria da administração escolar” (1952),
José Querino Ribeiro, demonstra que as novas filosofias de educação diminuíram as distâncias sociais e atingiram todos os grupos de população. A escola passa a ter mais importância em relação às instituições da sociedade, ganhando importância e assumindo novos papéis e obrigações que até então era desempenhadas por outras instituições sociais. (Ribeiro, 1952, p. 37)
1
Professor da Rede Estadual de Ensino do Paraná – Aluno do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em
Educação da Universidade Federal do Paraná – UFPR. Pesquisador do NUPE – Núcleo de Políticas, Gestão e
Financiamento da Educação – UFPR.
O Autor apresenta os primeiros esforços teóricos no sentido de delimitar o campo da administração escolar pela distinção, enquanto campo científico em constituição, e outros campos do conhecimento, supostamente mais amplos, porém,
carentes
de