Escolarizando o mundo
No filme vemos que as crianças são tiradas de suas raízes, para serem “educadas”, aprendendo a fazer uso de produtos e comportamentos modernos e desenraizar-se de suas culturas. Nesse caso a educação não é tida como uma transmissão de informação, e sim a tentativa de doutrinar o outro, criando seres humanos incompletos. Pregam a cultura consumista como sendo o progresso, puxam as pessoas para a dependência de uma economia moderna e centralizada, emitindo a mensagem de que são inferiores com relação ao resto do mundo.
Em muitas partes do mundo são frequentes as ações voluntárias, muitas vezes patrocinadas por grandes empresas multinacionais, na tentativa de tirar as pessoas da pobreza.
Crianças saem de casa cedo, mudam-se para as cidades grandes, são escolarizadas de forma padrão, sendo obrigadas a esquecer de seus costumes, suas origens espirituais, seus comportamentos e principalmente sua língua nativa. Esquecem que o conhecimento que se adquire ao longo de sua sobrevivência também é importante para si e para a sociedade que o rodeia.
As sociedades ancestrais possuem o conhecimento de relações de sustentabilidade, conhecimento do ambiente em que vive, adquirindo experiência do que é vital para a sobrevivência. Sua forma de ver o mundo, sua postura diante dos demais e suas religiões e crenças também são vitais para a boa vivência comunitária.
Quanto aos jovens formados nesse tipo de educação padrão, muitas vezes não conseguem se enquadrar aos padrões da