Escola tradicional x escola nova
A escola tradicional X A escola nova
Primeiramente devemos marcar (frisar) que a escola, enquanto local institucional para o ensino e aprendizagem, segue sendo a mesma. O que temos, através dos séculos (desde o século XVI até o século XX), são as mudanças ocorridas no papel da escola, no papel do professor, no papel do aluno, no conteúdo e no processo de ensino (método, avaliação e disciplina) que levaram os pedagogos e psicopedagogos a denominares a “escola” a partir do século XX como A nova escola e a “escola” existente anteriormente como A escola tradicional. O que faremos a seguir é um comparativo das principais mudanças ocorridas entre a escola tradicional e a escola nova.
O PAPEL DA ESCOLA A escola, como a conhecemos hoje, ou seja, um local para o ensino e a aprendizagem começa a se institucionalizar no século XVI. Sob forte influência religiosa, a escola é particular, as crianças são internadas para que se dediquem, por anos, exclusivamente aos estudos, há escolas separadas para meninos e meninas, com conteúdos bem diversos, há separação por idade e graduação em séries e a disciplina é severa, valendo-se até de castigos corporais para se manter a ordem. No século XIX, com a revolução industrial, surge a necessidade de que o operariado seja alfabetizado, a escola passa então, gradativamente a perder a influência religiosa e o estado assume o controle pela educação possibilitando que ela seja gratuita. O conteúdo apresentado pode ser resumido com retórica e erudição, o saber pelo e para o saber, nada se cria e o aluno deve apenas “aprender” o que lhe é ensinado.No século XIX, também, acentua-se as diferenças entre a escola voltada para as elites e as escolas voltadas para o segmento popular. A escola nova que surge a partir do século XX é resultado de uma critica ao modelo seguido no século XIX. Quase não há mais internatos, ainda que separados meninos e meninas freqüentam a mesma escola e estudam o mesmo conteúdo, a disciplina já