escola nova e o processo educativo
A autora utiliza-se de fontes como Locke, Rousseau, Pestalozzi e outros, para afirmar que as intuições destes, hoje nos enriqueceram no conhecimento psicológico da criança e das leis de sua construção.
“Hoje sabemos que a criança cresce como uma pequena planta, segundo leis que lhe são próprias, e que não chega a possuir verdadeiramente senão o que adquiriu e assimilou por um trabalho pessoal” (grifos do autor. pg497- escola nova e processo educativo).
Mostra-se como se desenvolveu o discurso de “escola nova”, desde suas primeiras alterações, seguindo pelo seu desenvolvimento, que rompe com os modelos educacionais tradicionais onde o professor era o guia da aprendizagem, devido ser considerado um ser adulto e completo racionalmente enquanto a criança é tida como incompleta e imatura tendência esta caracterizada como sendo muito ‘conteúdista’ e o ensino é marcado pelo método de assimilação de conteúdos, já a outra, surge se contrapondo ao modelo educacional tradicional já que tem como base a concepção nos fenômenos existencialistas, naturalistas e fenomenológicos e apresenta uma visão de ser humano “centrada na existência, na vida, na atividade” (OLIVEIRA, 1988:04) e serve de base para a transmissão de valores sociais e ajustar ou adaptar psicologicamente os indivíduos à sociedade, juntamente com a experimentação, a manipulação dos objetos e a busca de solução dos problemas e da descoberta. O professor passaria a ser o orientador da aprendizagem do aluno, que sendo sujeito, vai “aprender a aprender”. Aprofundando a mudança iniciada com o processo intuitivo no fim do séc. XIX. Desse modo o conhecimento escolar centra-se na criança. O método de ensino passa a ser o da pesquisa e a experimentação o que por sua vez reforçam a cientificidade da pedagogia, servem de base para assegurar a centralidade na criança no processo educativo e garantir o respeito à sua individualidade em uma escola estruturada para um numero crescente