Escola do poder
Através da escola do aprendizado, foi introduzido o tema poder e política que anteriormente foi ignorado por outras escolas. Na prática as relações de política e poder, estão presentes no comportamento dos indivíduos nas organizações e também na formulação de estratégias. A escola do poder caracteriza a criação de estratégia com um processo suscetível de influência, deixando claro o uso do poder e política para negociação de estratégias do interesse das organizações. Desta forma a política torna-se sinônimo de exploração do poder de maneira que não seja puramente econômica, onde inclui movimentos clandestinos para subverter a concorrência ou desenvolver arranjos cooperativos concebidos para o mesmo fim. As relações de poder cercam as organizações, fazendo-se necessário uma distinção entre os dois ramos desta escola, sendo chamados de micro o que trata dos aspectos do jogo de política de poder ilegítimo dentro da organização e o poder macro que trata do uso do poder pela organização.
PODER MICRO
Por muito tempo as pessoas foram consideradas pelos executivos como insumos de “mão-de-obra” submissos e leais, não observando que as organizações são compostas por pessoas que tem seus sonhos, anseios, ciúmes, interesses, temores e desejos, devendo ser considerados no processo de formulação das estratégias. Devemos considerar que a formulação de estratégia como um processo político.
Formulação de estratégia como um processo político
A formulação de estratégia pode ser um processo de planejamento, análise e aprendizado. Pode ser ainda um processo de negociação e concessões entre indivíduos, grupos e coalizões. Porém os defensores desta escola, afirmam que não é possível formular, menos ainda implantar, estratégias ótimas, onde as metas concorrentes das pessoas e/ou grupos de pessoas distorce a estratégia pretendida durante o caminho através de vários tipos de “jogos políticos”. Zald e Berger (1978),