Escola de frankfurt
A sociedade moderna trazia a ideia da liberdade econômica, do individualismo, da capacidade de qualquer indivíduo ter seu negócio e gerar riqueza, sem importar sua classe social e sim o seu esforço para crescer com seu trabalho. Porém este processo trouxe várias contradições internas trazendo muitos conflitos políticos, crises econômicas, angústias coletivas e sofrimentos existenciais. O crescimento econômico foi desvinculado das subjetividades das pessoas, causando diversas patologias sociais.
A tecnologia avança a todos os setores inclusive das artes, dando grande ênfase no cinema e rádio que começaram a ser vistos como uma eficiente via de comunicação para atingir às massas influenciando em suas atitudes e pensamentos. Este é o enfoque da Escola de Frankfurt, pensar, criticamente, a influência dos meios modernos de comunicação no processo de massificação política e econômica que até hoje vem movido nossa sociedade.
Adorno, Horkheimer e Macuse, os principais representantes da Escola falavam da transformação da cultura em mercadoria, a subordinação da consciência à racionalidade capitalista, onde os valores que antes eram passados através da família, da escola e da religião agora são passados pelos meios de comunicação. É a transformação do homem em produto que salientava Marx trazendo o desencantamento do mundo que falava o sociólogo Weber, ou até o domínio da “cinzenta teoria” de Goethe com o empobrecimento geral dos seres humanos.
O Iluminismo que traria a liberdade dada pela razão foi na verdade tecendo amarras colocando a sociedade a serviço do capitalismo alienando-se, e esse é o enfoque pessimista dado ao desempenho da razão segundo Adorno e Horkheimer.
2. HISTÓRICO E VINCULAÇÕES
A Alemanha dominou grande parte do cenário intelectual ocidental entre 1850 e 1950, formando o moderno estado germânico (II e III Reich) e se transformando em uma das potências mundiais até