Escola de Frankfurt
Descritos e aceitos pela análise funcional como mecanismos de ajustes, os meios de comunicação tornam-se suspeitos de violência simbólica, e são encarados como meios de poder e de dominação”.
Os teóricos da Escola de Frankfurt, que produziram a Teoria Crítica da mídia, baseiam-se numa análise marxista, em ruptura com o marxismo ortodoxo economicista, e tentam unir essas premissas ao pensamento freudiano. A grande pergunta que tentam responder é o porquê das massas aderirem ao fascismo e ao nazifascismo.
Tendo como principais expoentes os filósofos Max Horkheimer e Theodor W.
Adorno, a Escola de Frankfurt produziu variados conceitos e análises da sociedade, enfocando seu caráter comunicacional, com uma forte crítica à técnica que era entendida como mais um instrumento de dominação.
A problemática, as questões levantadas pela Escola de Frankfurt giravam em torno da possibilidade de emancipação do homem, em uma sociedade marcada pela racionalidade técnica, que cada vez mais alienava o indivíduo.
Perseguidos pela ascensão do nazismo, os teóricos de Frankfurt se refugiaram nos EUA, onde passaram a trabalhar na Universidade de Columbia, em conjunto com
Paul Lazarsfeld (da Mass Communication Research) em pesquisas sobre os efeitos culturais dos programas musicais no rádio. A intenção era convergir a