Escola das relações humanas
A Teoria das Relações Humanas teve início na década de 30, com a experiência de Hawthorne2, cuja finalidade era estudar a relação entre efeitos físicos (variações na luminosidade) na produção de funcionários, que acabou desviando seu foco para o comportamento social dos mesmos. A partir daí, foi deixada de lado a antiga preocupação com as estruturas e processos, para dar espaço à preocupação com as pessoas. Sendo assim, foi compreendida a sociologia dentro das organizações, que passaram a ser vistas como uma interação social formada por grupos formais e informais e também por interesses e conflito entre esses, o que trouxe ao mesmo tempo a psicologia para o campo administrativo, a fim de compreender as necessidades emocionais humanas, criando formas de recompensa e sanções não-materiais e dando ênfase nos aspectos subjetivos e não racionais do comportamento das pessoas. Até então, tudo era recebido como verdade e tinha boa aceitação, mas após o domínio de mais de uma década a teoria começou a ser criticada, tida como uma visão inadequada dos problemas de relações industriais, com limitação no campo experimental, oposição cerrada à Escola Clássica3, parcialidade nas conclusões, enfoque manipulativo e demagogo. Tais críticas levaram a teoria gradualmente a um certo descrédito, a concepção ingênua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais4 colaboraram rapidamente para que ela fosse repensada e, com tudo isso, suas concepções necessitaram serem revistas e alteradas, passando por uma reestruturação completa.
Graduanda em Administração de Empresas, pelas Faculdades de Integradas Vianna Júnior/FGV. elisavmendes@yahoo.com.br 2 Pesquisa dirigida por Elton Mayo (1880-1949), nos EUA, dentro da companhia Western Eletric. 3 Abordagem da Administração que cobre duas áreas distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase nas tarefas; e a administrativa, de Fayol, com ênfase na estrutura