Esclerose lateral amiotrófica
RESUMO
A ELA (ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA), é uma doença crônica, degenerativa, que exige atenção e cuidados especiais em função da falta de medicamentos específicos e de um poder de resolução definitiva do médico em reverter as lesões impostas pela doença. As medicações para ELA ainda não conseguiram estabilizá-la de modo satisfatório e muito menos revertê-la. Utilizavam-se medicamentos voltados para pressupostas fisiopatologias de evolução da doença, mas que ainda não a interrompem e nem a atenuam.
A adesão do paciente aos tratamentos propostos é eminentemente cultural; esta observação se torna mais evidente nas doenças crônicas, nas quais a terapêutica com comprimidos ou injeções não demonstra resultados. A falta de eficácia no tratamento curativo definitivo é um obstáculo que reduz o interesse para outras alternativas de alívio dos sinais e sintomas da doença e, portanto, melhora da qualidade devida.
Os pacientes portadores de ELA apresentam uma evolução muito variável tanto no que tange aos músculos acometidos como à velocidade do comprometimento. Nota-se uma adaptação motora para as funções comprometidas, sugerindo que o cérebro tem a capacidade de adaptar-se, utilizando-se de outros padrões de inervação para que a função se preserve.
Aproveitando a capacidade de readaptação do cérebro, as medidas de reabilitação são fundamentais para a qualidade de vida do paciente. Acrescente-se a essa condição, que pode ser devido à magnífica propriedade da plasticidade cerebral, o fato de não haver comprometimento das funções intelectuais e, portanto, o paciente ter condições de ser produtivo e aproveitar ao máximo suas capacidades criativas profissionais.
Os progressos na fisioterapia motora apendicular e respiratória vieram proporcionar e prolongar o período em que a qualidade de vida do paciente é agradável e satisfatória. A preservação da vida do paciente é agradável e satisfatória. A preservação da vida é a meta de