Esclerose lateral amiotrófica
A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig1 e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada. É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior na substância cinzenta da medula espinhal e do fascículo piramidal no funículo lateral da substância branca da medula, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.
Tratamento e prognóstico
Ainda não existe tratamento eficaz ou cura. Porém, o riluzol (nome comercial: Rilutek), um medicamento de alto custo, pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida em alguns meses. Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida dos doentes. A esperança de vida varia de indivíduo para indivíduo, mas, em termos estatisticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.
Brasil tem o 1º caso de sucesso de Esclerose Lateral Amiotrófica com células-tronco
As células-tronco cada vez mais trazem perspectivas de novos caminhos na busca de novos tratamentos para as quais a medicina não encontram alternativas válidas. O paciente que já estava em um estágio avançado da ELA e sem perspectivas de melhoria recebeu múltiplas aplicações de células-tronco mesenquimais. Esse tipo de células-tronco adulta multipotente pode ser obtida de diversas fontes, a exemplo do sangue do cordão umbilical, tecido do cordão umbilical, medula óssea e tecido adiposo (gordura). Quanto mais avançada a idade do paciente mais difícil é obter células-tronco mesenquimais em quantidade necessária para terapia. O sangue do cordão e o próprio cordão