Evolução do pensamento contábil
Os primeiros indícios da Contabilidade serviram para demonstrar a evolução de uma ciência, a fim de construir uma revisão teórica da Ciência Contábil que pudesse dar suporte a um estudo da evolução da Contabilidade. Esta revisão bibliográfica compõe-se de uma síntese da trajetória histórica do pensamento Contábil.
Nesse trabalho iremos falar sobre algumas escolas contábeis, do que trabalhavam o que afirmavam e o que defendiam.
São elas:
Escola Contista;
Escola Personalista;
Escola Neocontista;
Escola Aziendalista;
Escola Patrimonialista;
Escola Norte Americana.
ESCOLA CONTISTA
Constituiu-se na primeira corrente de pensamento contábil (1494). Seu surgimento está relacionado aos estudos feitos pelos primeiros expositores do Método de Partidas Dobradas. Os defensores dessa corrente, adotaram como idéia básica o mecanismo das contas, centrando sua preocupação no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas conseqüência das operações que acontecem numa entidade, e que essas operações devem merecer a máxima atenção da contabilidade.
Para os criadores da escola contista, a preocupação central da contabilidade era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através das contas.
O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar, coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais.
Com o início do regime sócio-econômico, onde os meios de produção passaram a pertencer a qualquer pessoa que possuísse capital, as relações de crédito entre compradores e vendedores experimentaram um grande crescimento, fazendo com que as contas contábeis se constituíssem num dos mais hábeis instrumentos para o registro destas relações.
A escola contista teve um grande impulso com os trabalhos de pesquisadores franceses, entre os quais Degranges que em 1795 divulgou a chamada teoria das cinco contas, baseada em estudo realizado em 1675 por Jacques Savary sobre a