Escala te temperatura
A primeira escala de temperatura estabelecida foi a Fahrenheit em 1714, a qual se convencionou um valor zero, para o que então se pensou ser a menor temperatura capaz de se obter em laboratório. Nesta escala estabeleceu-se o valor de 32° para a temperatura de congelamento da água e 212° para a temperatura de evaporação da água, ambos medidos à pressão de uma atmosfera, isto é, ao nível do mar. A diferença entre os pontos de ebulição e congelamento foi dividido em 180 (212 - 32) partes iguais às quais se deu o nome de grau Fahrenheit.
Mais tarde, baseada no sistema métrico, foi desenvolvida a escala Celsius ou Centígrada que, tomando os mesmos dois pontos de referência deu a eles a designação 0°C e 100°C. À diferença entre os dois pontos de referência dividida em 100 (100 - 0) partes iguais, deu-se o nome de grau Celsius.
Com o desenvolvimento da física teórica e prática, os cientistas concluíram que, embora se tivesse conseguido chegar a temperaturas muito abaixo de 0°F ou 0°C, haveria um valor teórico que jamais poderia ser ultrapassado. Seria a temperatura em que os corpos simplesmente não teriam mais energia térmica. A este valor estipulou-se o nome de "zero absoluto". Na escala Fahrenheit este valor responde a -459,67 °F, na escala Centígrada a -273, 15°C. Nestas temperaturas, os corpos perderam todo o seu conteúdo calorífico.
Foram então desenvolvidas duas outras escalas, chamadas de absolutas.
No princípio de 1800, Thonson (Lord KeIvin) desenvolveu uma escala termodinâmica universal, baseada no coeficiente de expansão de um gás ideal. Kelvin estabeleceu o conceito de Zero Absoluto e a sua escala permanece como padrão para a termometria moderna.
Zero Absoluto ou Zero Kelvin é a menor temperatura que um corpo pode alcançar, 0 K equivale a -273,15oC.
A escala Kelvin começa a contar a partir de zero absoluto da escala Centígrada, isto é, -273, 15°C. Conseqüentemente, para a variação de 1° centígrado na escala