Ervas aromaticas

Introdução
Que é uma erva aromática?
A resposta a esta pergunta simples não é tão linear como parece. Um botânico diria que uma era é uma planta com o caule em geral pouco alongado e consistência herbácea que pouco cresce acima do solo e a definição dada pela Royal Horticultural Society no seu Dictionary of Gardening, é: “planta cujas partes aéreas, incluindo o caule, morrem todos os invernos”. Estas definições parecem-me muito redutoras, tendo em conta que certas plantas que considero aromáticas, como o buxo, são sempre-verdes, de modo que prefiro a explicação fornecida pelo Oxford English Dictionary, onde o termo “erva aromática” designa aquelas “cujas folhas ou cales são usados pelas suas propriedades medicinais, pelo seu aroma ou pelo seu sabor”
Propriedades das ervas aromáticas
Através dos séculos as ervas aromáticas surgiram sempre ligadas ao mito e à magia e existe muita informação errada quando às suas propriedades e potência. Mas se pusermos de lado as superstições a elas associadas e nos concentrarmos no interesse medicinal e culinário que lhes foi reconhecido nos últimos 1500 anos, não podemos deixar de concluir que se tratam de plantas extraordinariamente úteis e diversas. Apresentam os mais variados tamanhos, formas, texturas e perfumes e podem ser cultivadas em qualquer tipo de jardim ou vaso. Se pensa que, por exemplo, o manjericão é indispensável na cozinha, irá descobrir que ele é igualmente útil no jardim, para afastar as pragas dos tomateiros, ou dentro de casa, plantado em vasos, para repelir insetos. O mesmo se poderá dizer da camomila, eficaz em produtos de beleza para aclarar o cabelo, mas também no tratamento da insónia, num delicioso chá.
O futuro das ervas aromáticas
O estudo das propriedades das plantas e das formas como os povos de todo o mundo as utilizam merce hoje uma enorme atenção e creio que esse interesse se relaciona com o conhecimento dos efeitos negativos que o estilo de vida dos nossos tempos exerce sobre o corpo humano