Erros Sistematicos no Preparo de Amostras
Os erros sistemáticos, também conhecidos como determinados são erros que afetam a exatidão dos resultados, fazendo com que a media de um conjunto de dados seja diferente do valor aceito. Geralmente, os erros sistemáticos presentes em uma série de réplicas de medidas fazem que os resultados sejam muito baixos ou muito altos. Segundo Tschöpel e Tölg (1989),
As mais importantes fontes de erros sistemáticos podem ser agrupadas nas diferentes etapas da sequência analítica:
a) Amostragem inapropriada, manuseio da amostra e armazenamento, homogeneidade inadequada;
b) Contaminação da amostra e/ou solução da amostra por ferramentas, aparelhos, frascos, reagentes e poeira durante o procedimento analítico;
c) Efeitos de adsorção e dessorção nas paredes internas dos frascos e fases sólidas de diferentes materiais (filtros, colunas, precipitados);
d) Perdas de elementos (Hg, As, Se, Cd, Zn) e compostos (óxidos, haletos, hidretos de elementos) por volatilização;
e) Reações químicas incompletas ou indesejáveis, como mudança do estado de oxidação, precipitação, troca iônica, formação de complexos;
f) Influências da matriz na geração do(s) sinal(is) analítico(s), como atomização incompleta,
interferências
espectrais
de
fundo
(“background”);
g) Calibração e avaliação incorretas, como resultado do uso de padrões inapropriados, soluções-padrão instáveis, funções matemáticas falsas, por exemplo.
Existem três tipos de erros sistemáticos: Os erros instrumentais, os erros de métodos e os erros pessoais. Os erros instrumentais são causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso de condições inadequadas. Todos os dispositivos de medida são fontes
potenciais deste tipo de erro. Essas dificuldades têm origem na utilização de recipientes volumétricos de vidro em temperaturas diferentes daquelas nas quais foram calibrados, devido a deformações nas paredes dos recipientes, decorrentes do aquecimento