Caso Corrigido
Conquista de todo dia
Ao dar início ao Programa de Inclusão 27 de Pessoas com Deficiência, a S.A. Paulista preparou- se para um longo e complexo processo interno de mudança de cultura. A empresa estava convencida de que para a inclusão dar certo teria de ser apoiada por ferramentas de gestão capazes de sensibilizar todas as esferas de sua hierarquia. Do Conselho de Administração ao último homem das frentes de trabalho todos deveriam entender o significado e o alcance da decisão de abrir a companhia para profissionais diferenciados – como princípio geral e não mais exceção. Ao valorizar a diversidade, ela passou a tornar claro como nunca acontecera antes o valor que cada indivíduo tem para a construção de seu sucesso – independentemente de suas características pessoais. Em uma atividade em que o resultado é o foco principal, comunicar que era preciso prestar mais atenção às pessoas, incrementar a gestão colaborativa e entender que diferenças podem ser uma das principais riquezas de uma empresa parecia um desafio tão grande como construir uma hidrelétrica em poucos meses. E no caso da inserção em maior escala de profissionais com deficiência em todas as áreas de atividade da S.A. Paulista, incluindo os canteiros de obras, o fator tempo passou a ser crucial.
O primeiro passo foi definir os procedimentos que deveriam ser adotados para a contratação de pessoas com deficiência. Em maio de 2009, os departamentos Jurídico, Administrativo e de Recursos Humanos emitiram um comunicado conjunto normatizando os procedimentos para a contratação e capacitação de pessoas com deficiência (PCD). O documento de sete páginas oferece informações sobre o processo de implantação das novas diretrizes, bem como contextualiza os cenários em que ele acontecerá.
O pacto coletivo
Externamente, a assinatura do Pacto Coletivo para Inclusão de Pessoas com Deficiência assinado pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo, o Sindicato dos