Erros ortograficos
NOÇÕES SOBRE TEMPO E MEMORIA
Constituir novas compreensões temporais, perceber a arbitrariedade das convenções de tempo estabelecidas, questionar o tempo esquadrinhado a que estamos submetidos na contemporaneidade, são desafios também postos às práticas escolares. Nesse sentido, é importante oportunizar aos/as alunos/as a aprendizagem das mais diferentes medidas de
2 Uma situação que me fez pensar sobre a velocidade de tempo que nos envolve foi visitar o Museu da Dúvida
(UFRGS, 1997), onde depareime com objetos que formavam um Museu da História da Informática, com
“máquinas antigas”, pertencentes ao passado, que não tinham mais de três anos. tempo (formais e informais, do nosso e de outros grupos sociais, do presente e do passado), a história dos artefatos usados para “medir” o tempo, como calendários e relógios, a localização de acontecimentos e sujeitos no tempo, relacionando acontecimentos e sujeitos aos seus contextos históricos, o reconhecimento de permanências e mudanças, e, finalmente a possibilidade de estabelecerem múltiplas relações, comparando diferentes épocas e temporalidades.
Além de aprender que o tempo é medido a partir de uma referência, de acordo com as singularidades sócio-culturais de diferentes grupos e momentos históricos, os alunos poderão, ainda, ser incitados ao conhecimento da existência de diversidades na forma de pensar e sentir os tempos: o tempo métrico (do relógio, do calendário), o tempo da natureza
(do ciclo da vida, das fases da lua, do dia e da noite, das estações do ano...), o tempo geológico (das lentas transformações, das “eras”), o tempo das diferentes culturas (dos cristãos, dos judeus, dos muçulmanos), o tempo subjetivo (do sentimento de tempo individual) e o ritmo e a ordenação temporal para diferentes pessoas, para diferentes atividades e instituições (o tempo do cozimento dos alimentos, o tempo do recreio, o tempo de cada aula, do jogo de futebol, ...).
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