Crise economica mundial
O primeiro desencadeador da crise, se deu origem em 2001 com a chamado “bolha da Internet”, onde Alan Greenspan, até então presidente da Reserva Federal, incentivou investimentos para o setor imobiliários, principalmente com a redução de juros e facilidade de financiamento através das financiadoras Fannie Mae e Freddie Mac. Assim foi criado o sistema de hipoteca Subprime, ou empréstimos hipotecários de alto risco cedidos à classes sem renda, sem patrimônio e sem emprego. Por sua vez os bancos financiadores, vendiam títulos no mundo afora para assegurar o crédito de alto risco. Tudo isso somado ao aumento da taxa de juros em 2005, resultou na queda do preço dos imóveis, culminado com a impossibilidade de refinanciamento imobiliário às classes informadas acima, resultado: inadimplência em massa. Tal inadimplência desencadeou um efeito dominó que deu origem a um desequilíbrio no sistema bancário mundial. Futuramente, tal efeito nos leva à crise do Subprime, ocorrida em 2006 a partir da quebra de instituições de credito dos EUA que forneciam empréstimos hipotecários. Conseqüência desta crise em julho de 2007 foi a desconfiança mundial no sistema financeiro e falta de liquidez bancária de curto prazo. Tal efeito arrastou além de fornecedoras de crédito também as empresas municipais (EUA) de seguro e resseguro. Embora esta crise tenha tocado de alguma maneira a grande maioria dos países, no Brasil, o efeito imediato foi a baixa das cotações das ações em bolsas de valores, provocada pela venda maciça de ações. Podemos citar também a queda nos preços de Petróleo, cobre, grãos por excesso de oferta. Porém, pode-se dizer que o Brasil resistiu muito bem à crise mundial, mesmo com a queda da commodities, a China foi o nosso principal parceiro nesse período, ajudando a segurar o superávit