era uma vez
Estou cansado de presenciar falhas que não deveriam ser cometidas por nós, e que em nenhum momento são diferentes dos nossos pais. Especialmente quando essas falhas permeiam o campo das finanças particulares. Ora, já tivemos, e continuamos tendo oportunidades bem mais concretas e seguras que nossos pais. Não é admissível que continuemos cometendo os mesmos erros financeiros que eles.
Neste tempo em que vivemos, as facilidades financeiras são as mais diversas, e por vezes acabamos nos encantando com os cartões de crédito, com os financiamentos diversos, que quando fogem do controle acabam virando dívidas crescentemente absurdas, que consomem todos nossos recursos financeiros, e por fim, acabamos cometendo erros semelhantes, aos nossos pais, tios, padrinhos, amigos próximos, enfim, a aqueles que se enrolam financeiramente.
É necessário, portanto, disciplinar e balancear nossos gastos, de acordo com os nossos ganhos. Não que eu queira que você, caro leitor, vire um economista ou poupador, mas gostaria muito que você próprio parasse de comprar coisas absurdamente desnecessárias; que parasse de usar os cartões de outras pessoas; parasse de pedir dinheiro emprestado, e que pudesse ter um pouco de dinheiro guardado para uma dificuldade momentânea, ou para investir com bens que tem valores futuros com retorno garantido.
Cansei de observar pessoas bem próximas, que na tenra idade passam por sérias dificuldades dentro de casa, e mais filhos que estão traçando seus caminhos da mesma forma, que continuam na dependência, absorvendo ao máximo a boa vontade de seus pais, e que não estão dando a mínima importância com a situação que os pais estão vivendo.
Corta-me o coração ver que a palavra proclamada em Êxodo 20,12 (“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.”) não esteja sendo cumprida por nós cristãos. Na sociedade consumista que vivemos, a mãe e o pai, só tem suas