era uma vez
No final do longa, temos uma surpresa (?), o protagonista Thiago Martins (Dé) é um dos moradores de uma das favelas do Rio de Janeiro, e como disse nos créditos finais: “Moro até hoje na favela. A história que vocês acabaram de assistir poderia ter sido a minha história.” Thiago Martins fez uma atuação magnífica e espero vê-lo em outros longas, pois tenho certeza que os diretores já estão de olho neste excelente e jovem ator. Vitória Frate (Nina), a Julieta do nosso pobre Romeu, fez sua estréia no cinema, e sua atuação não fica atrás do nosso protagonista. ROMEU E JULIETA? Não contarei o final, pois perderá a graça, mas você se lembrará dessas duas antigas personagens do velho Shakespeare.
Só tenho uma coisa a lamentar: é triste saber que nossos melhores longas sempre envolvem tráfico de drogas, desigualdade social, violência e preconceito, assim como Carandiru, Cidade de Deus, Antônia – O filme, etc. Não nego que as tramas que abordam esse tema geralmente são envolventes, principalmente quando são salpicadas com excelentes atuações e direção, mas tenho