Prenúncios do Nacionalismo Árabe
1. INTRODUÇÃO:
Trata-se de um breve retrospecto das primeiras discussões a respeito do nacionalismo árabe não sem antes apresentar uma ligeira contextualização remontando ao passado do Império Otomano, origem de tudo.
2. IMPÉRIO OTOMANO: BREVE INSERÇÃO
Tudo começou com uma tribo da Anatólia que se autoproclamou Dinastia, criou força e utilizou o poderio militar aliado aos ditames do Alcorão para expandir-se por parte da Europa, Oriente Médio e Norte da Africa consolidando-se como grande potência dos séculos 14 e 15 vindo a esfacelar-se graças a coações nacionalistas de minorias étnicas somado a pressões imperialistas européias.
O processo de decadência do Império Otomano foi lento e progressivo, mas foi-se alargando a partir da dependência que o vinculou a paises europeus. Cabe lembrar que a Europa, nos fins do século XVIII e inicio do século XIX já vinha sentindo as transformações da modernidade decorrentes da revolução industrial. Após as guerras napoleônicas e sem condições materiais para empreender novas guerras de conquista, alguns paises europeus como a Inglaterra e a França tentavam inserir-se nas regiões dominadas pelo Império Otomano através do comércio.
Se por um lado esse contato foi positivo porque estreitou a relação dos povos submetidos ao Império Otomano com a Europa, produzindo riquezas individuais, por outro lado criou um vinculo nefasto e destruidor que acabou por levar o Império ao chão.
O imperialismo europeu foi penetrando de forma gradual e contundente na economia, na interferência sutil e eficaz no exército, na estrutura de governo, na legislação e na igualdade de direitos.
Devido à questão da Áustria com os Bálcãs o Império escolheu aliar-se à Alemanha, perdedora da guerra, o que o levou à sua derrota, tendo sido o seu fim oficializado com a assinatura do Tratado de Sèvres através do qual o Império aceitaria a tutela estrangeira. Mais tarde, em 1923 foi assinado o Tratado