Era do capital resumo
PERDEDORES
Proveniente da Revolução Industrial, os europeus dominaram o mundo. Marcado por uma inflexão da ordem econômica mundial e uma "ocidentalização" no cenário do mesmo. Eric Hobsbawn retrata com bastaste rigidez quem foram os perdedores e vencedores da época. Impulsionados pela economia Inglesa, o mundo todo passava a fazer parte desse novo sistema, o capitalista, marcado por acentuado liberalismo econômico do capital privado e da livre iniciativa, e por forte espírito nacionalista e concorrencial entre as nações, o que levou à ocorrência de guerras civis que deixaram milhares de mortos e também ao surgimento dos Estados-nações. A economia inglesa também levou ao estímulo das economias periféricas mundiais exportadoras de matérias primas, fazendo as crescer em um determinado período de tempo. Na "luta pela existência" somente os mais capazes sobreviveriam sendo sua capacitação comprovada não apenas pela sobrevivência mais também pela dominação. O principal dos povos não parecia se influenciar de forma significativa com o progresso do ocidente, para os orientais "a civilização do oeste não frutifica, parece com uma mais rápida ruína", uma mera quebra de seus antigos modos de vida o que deixava o progresso como uma ilusão. O progresso não pertencia ao mundo que conheciam, e muitos duvidaram se isso era desejável. Mas aqueles que resistiram em nome da tradição foram derrotados. Aos que resistiram afirmando que o progresso não havia chegado. Para Hobsbawl, progrediu aquele que se adaptou mais rápido diante das novas condições sociológicas e foram perdedores aqueles que se estagnaram mais no período.
O grande conflito remanescente de uma ainda Revolução Francesa, quando o campesinato se sentia reprimido pelas grandes cidades, ou ainda, pelo liberalismo. Ou quando ainda, o Brasil, numa investida militar contra o Paraguay, dizimou cerca de 800 mil vidas em um só conflito. A proposta que o livro deixa é,