Equidade aristóteles
(Aristóteles, 1996, p. 213)
“Com efeito, quando uma situação é indefinida a regra também tem de ser indefinida, como acontece com a régua de chumbo usada pelos construtores em Lesbos; a régua se adapta à forma da pedra e não é rígida, e o decreto se adapta aos fatos de maneira idêntica.”
Então ele faz um comparativo com a equidade, a flexibilidade da lei que deve se adaptar aos fatos concretos na medida das suas possibilidades. De acordo com Aristóteles a equidade e a justiça são “A mesma coisa, embora a eqüidade seja melhor. O que cria o problema é o fato de o eqüitativo ser justo, mas não justo segundo a lei, e sim um corretivo da justiça legal”. (ARISTÓTELES, 1996, p. 212) Aristóteles afirma que as leis existem para preserva a felicidade, pois a lei busca alcançar um denominador comum, no caso, favorecer a todos, ou aqueles que detêm o poder político. Na visão de Aristóteles existe uma tensão que faz com que o homem aja não pensando em si próprio, mas também naqueles que vivem com