Epistola aos romanos
CONTEÚDO: O tema da carta: o evangelho como revelação da justiça de Deus, uma justiça que só é possível experimentar mediante a fé (1.16-17). O pecado, diz Paulo, subjugou todas as pessoas, e somente um ato de Deus, experienciado como um dom gratuito mediante a fé pode romper esse julgo. A ira de Deus, sua cólera santa que irrompe condenadora, paira sobre todos os pecadores (1.18-19). E com toda razão. Pois Deus se fez conhecido a todas as pessoas por intermédio da criação. A circuncisão não basta para proteger os Judeus da ira divina (2.1-3.8). desse modo, conclui Paulo, todas as pessoas, judeus ou gentios, são escravos impotentes do pecado e, não importa o que façam, são incapazes de estabelecer um relacionamento com Deus (3.9-20). A justificação pode ser obtida apenas mediante a fé (3.27-31), pecadores podem ser declarados justos diante de Deus mediante a fé, ser justificado significa experimentar a “paz com Deus” ou a reconciliação com Deus e especialmente uma firme esperança de justificação no dia do juízo (5.1-11). A base dessa esperança é o relacionamento entre o crente com Cristo, contudo, o crente ainda tem que lutar contra os poderes desta esfera atual: o pecado, a lei, a morte e a carne. Deus invalidou assim as promessas que fez com Israel(9.1-6a)? Paulo responde, de forma nenhuma. Primeiramente, as promessas de Deus jamais tiveram a intenção de assegurar a salvação de cada israelita por nascimento (9.6b - 29). Em segundo lugar, o próprio povo de Israel é culpado por deixar de acolher a justiça de Deus em Cristo (9.30 – 10.21), sendo que a promessa de Deus a Israel se cumprirá plenamente e “todo o Israel será salvo” (11.12–36). O evangelho é a transformação da vida (12.1 – 15.13), resultado pratico da atuação da graça de Deus no evangelho. Paulo adverte que servir a Deus não significa que o cristão pode desatender às reivindicações legítimas que o governo nos impõe (13.1-7). Alguns Cristãos em Roma jactavam-se de serem fortes na fé e