Epidemiologia na Esquizofrenia
Indicação bibliográfica
Maria JJ, Leitão RJ. A epidemiologia da esquizofrenia. Rev. Brasileira de Psiquiatria. [internet]. 2000; Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462000000500006&script=sci_arttext.
A epidemiologia estuda a ocorrência e a distribuição de uma doença, ou condição relacionada à saúde, nos diversos grupos populacionais, procurando investigar os fatores determinantes em sua etiologia e prognóstico. Para o cálculo da frequência da esquizofrenia na população, devem-se considerar o numerador (número de doentes) e a população (número de habitantes da área estudada) em determinada faixa etária.
A prevalência é a medida da proporção de indivíduos que apresentam um determinado transtorno no momento da avaliação (ponto-prevalência) ou em um período de tempo estabelecido (prevalência em um mês, no ano, na vida etc.). A incidência da esquizofrenia pode ser calculada diretamente em estudos populacionais do tipo corte transversal, ou por meio de dados sobre o contato de pacientes com unidades de serviços médicos e unidades psiquiátricas.
Primeira admissão hospitalar
A estimativa de incidência de uma doença pode ser obtida por intermédio de dados de primeira admissão hospitalar, geralmente no período de um ano. Caetano calculou a taxa de primeira internação em hospitais brasileiros: a incidência da esquizofrenia variou de 1,9 a 3,9 por 10.000 habitantes na população masculina e de 1,8 a 3,2 por 10.000 na população feminina. Entretanto, esse tipo de coeficiente tende a dar um valor inferior ao real, pois nem todos os pacientes com esquizofrenia são tratados em hospitais psiquiátricos.
Registro de caso
O objetivo do registro de caso é traçar o caminho do paciente pelo sistema de assistência à saúde, de saúde mental e de serviços sociais situados na área de captação do registro.
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Idade de início e diferença entre os sexos
Casos novos de esquizofrenia raramente