esquizofrenia
Em 1.851, pela primeira vez, Morel (psiquiatra) utilizou o termo demência precoce para descrever uma forma de perturbação mental que se iniciava na adolescência e terminava com o enfraquecimento mental. Em 1.863, Kahlbaum chamou de hebefrenia uma síndrome que se desenvolvia na puberdade e conduzia rapidamente á loucura, e mais tarde, denominou catatonia uma manifestação cíclica com sintomas motores e crises de excitação ou depressão.
O psiquiatra alemão Emil Kraepelin foi quem permitiu diferenciar-se a síndrome esquizofrênica e outras alterações psíquicas (como por exemplo, a psicose maníaco-depressiva e a demência dos idosos, mais tarde denominada doença de Alzheimer). Reuniu o conjunto de sintomas de uma perturbação mental profunda a qual denominou demência precoce.
Nas décadas de 60 e 70 do século 20, Kurt Schneider, assim como Bleuler, estava interessado em identificar os sintomas da esquizofrenia. Na maioria dos pacientes o início é insidioso e caracteriza-se por uma mudança no padrão de interação social e de afeto.
Epidemiologia
A epidemiologia estuda a distribuição das doenças nos grupos populacionais quanto a sua magnitude e natureza, procurando investigar seus fatores determinantes na etiologia e prognóstico.
A epidemiologia da esquizofrenia parte de dificuldades importantes. Para o cálculo da frequência da esquizofrenia na população, deve-se considerar o número de doentes e a população, deve-se considerar o número de Habitantes da área sendo avaliada, em determinada faixa etária. Na estimativa da frequência de casos com diagnóstico de esquizofrenia, deve se ter claro quem deve ser considerado como suspeito. O critério diagnóstico adotado deve ser explícito, podendo-se trabalhar simultaneamente com critérios mais abrangentes e mais restritos, porque há uma possibilidade de o termo abranger um grupo de transtornos mentais com etiologia diferente. Alguns trabalhos epidemiológicos contam seus casos a partir dos serviços de