Enzimas

A indústria Farmacêutica representa hoje um dos maiores produtores e usuários de enzimas nas quais apresenta finalidades fundamentais, diversas e afins, desde a produção de medicamentos, desenvolvimento de novos produtos e diagnóstico clínico até sua utilização em terapia. Esta relação das enzimas com a indústria farmacêutica se dá em distintas frentes. Na indústria farmacêutica elas atuam como agentes terapêuticos, bem como intermediárias na produção de fármacos, coadjuvantes de princípios ativos, ou como alvos para inibidores ou ativadores de fármacos. Alguns parâmetros importantes na produção destas enzimas devem ser seguidos, pois ao contrário daquelas que são produzidas em grande escala e cujo preço final torna-se reduzido, as enzimas farmacêuticas podem apresentar menor produção, embora com custos elevados, decorrentes das exigências inerentes ao seu uso. Os critérios de qualidade necessários para as enzimas aplicados nesta área incluem a especificidade, pureza, estabilidade, propriedades cinéticas, inibição, pH ótimo, solubilidade e custos.
Após os antibióticos, enzimas são os produtos microbianos mais explorados na indústria biotecnológica. Podemos afirmar que hoje a indústria farmacêutica representa um dos maiores produtores e usuários de enzimas. Elas podem ser aplicadas tanto na produção de medicamentos e desenvolvimento de novos produtos, quanto em diagnóstico clínico e terapia. Somado a isso, na área de cosmética, as enzimas estão inseridas cada vez mais em produtos de higiene pessoal, esfoliação de pele e anti-sinais. O mercado de enzimas é considerado hoje o mais promissor para as indústrias farmacêuticas, e uma única enzima com aplicação terapêutica pode, por exemplo, custar 5 mil dólares por grama. Hoje a diversificação de aplicação de enzimas nas ciências farmacêuticas vão desde auxiliar em digestão (α-amilase, bromelina, celulase, lipase, papaína, pepsina, tripsina, quimiotripsina), debridamento e cicatrização de feridas (colagenase,