Enxertia
CAMPUS RIO VERDE
FACULDADE DE AGRONOMIA
ENXERTIA
DISCENTE:CAROLINA DE FREITAS FÓFANO GARCIA
DOCENTE: SUEISLA LOPES
RIO VERDE
GOIÁS – BRASIL
2012
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1. INTRODUÇÃO
Entre os métodos de propagação assexuada, a enxertia tem sido muito utilizada na fruticultura, pois permite a reprodução integral do genótipo (Hartmann et al., 1990).
O enxerto em árvores frutíferas é uma das mais antigas práticas hortícolas, desde os tempos de Teofasto, que viveu cerca de 300 anos antes de Cristo. Os romanos desenvolveram e empregaram diversas técnicas de enxertia ainda em uso em nossos dias. O verbo enxertar vem do latim insertare, e significa inserir, introduzir.
A finalidade da enxertia depende da condição na qual se deseja produzir: controlar os patógenos de solo, induzir o florescimento, a tolerância ao encharcamento, alcalinidade e salinidade do solo, aumentando a produção e a qualidade dos frutos.
A enxertia pode ser feita por vários métodos, sendo os mais comuns a encostia, a borbulhia, e a garfagem. A escolha do método varia conforme a planta, pois cada espécie se adapta a um tipo.
O presente trabalho teve como objetivo apresentar alguns dos principais métodos de enxertia.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Enxertia
A enxertia é uma associação íntima entre duas partes de diferentes plantas que continuam seu crescimento como um ser único. São consideradas duas plantas: o cavalo ou porta-enxerto que é a planta que contribui com o sistema radicular, assegurando a nutrição mineral; e o cavaleiro ou enxerto que é a planta de características nobres que se quer reproduzir, que forma a copa e frutifica, sendo responsável pela absorção da luz do sol e do carbono do ar para transformação da seiva bruta em seiva elaborada, essencial à vida da planta (Ribeiro et al., 2005).
O porta-enxerto é responsável pela formação do sistema radicular (Fachinello et al., 2005) e geralmente é representado por uma