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Segundo pesquisa, doença está ligada à variação em genes que produzem serotonina, substância que ajuda a regular humor e sono no cérebro
Stress pós-traumático: variação em genes ligados à regulação do humor, do sono e da capacidade de concentração pode levar ao distúrbio (Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, descobriram que pode ser genético o motivo pelo qual determinadas pessoas desenvolvemstress pós-traumático. O novo estudo, que será publicado nesta terça-feira no site do periódico Journal off Affective Disorders, identificou dois genes envolvidos diretamente na produção de serotonina. Segundo a pesquisa, eles estão relacionados ao aumento do risco de um indivíduo desenvolver o problema.
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STRESS PÓS-TRAUMÁTICO
É um distúrbio de ansiedade causado em pessoas que passam por uma situação traumática, de risco de vida ou lesões graves, como guerras. O medo intenso acarretado por esses episódios faz com que as pessoas voltem a sentir esse medo mais tarde, em forma de pesadelos ou flashbacks, por exemplo. Angústia, ansiedade, sintomas depressivos, sentimento de culpa e menos interesse por certas atividades são alguns dos efeitos.
Ninguém desenvolve o distúrbio sem razão, é claro. O stress pós-traumático aparece após a pessoa ser exposta a uma situação de violência, como guerras ou agressão física, ou de desastres naturais, como o tsunami ocorrido no Japão, por exemplo. Mas como algumas pessoas não têm o problema, a resposta pode estar nos genes "Se nossos resultados se confirmarem, será possível identificar, após circunstâncias como essas, quais pessoas têm risco de desenvolver o problema e a melhor maneira de tratá-las", diz Armen Goenjian, coordenador do estudo.
Nessa pesquisa, a equipe analisou o DNA de 200 adultos de idades variadas de 12 famílias numerosas. Todos haviam apresentado sintomas de stress pós-traumático depois de