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As primeiras cidades brasileiras nasceram no litoral, em função dos portos e do comércio exterior. A primeira cidade, Salvador, foi fundada por Tomé de Sousa, em 1549, e a segunda, São Sebastião do Rio de Janeiro, foi fundada em 1565, por Estácio de Sá. (2003, p.132)
Durante o período colonial, as cidades pouco se desenvolveram, devido à precariedade do comercio, à ausência de indústria, e à exploração econômica de Portugal. Na fase inicial do século XIX, houve uma impulsão no desenvolvimento urbano no Brasil, sobretudo devido à transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, o que se tornou um marco importante para o desenvolvimento urbano da colônia. Também segundo Cardoso:
O príncipe regente, D. João, decretou a liberação das atividades industriais, criou a Biblioteca Nacional, o Banco do Brasil e diversas academias. Fundou também o jornal "Gazeta do Rio de Janeiro" e autorizou a abertura dos portos ao livre comércio, fatos relevantes para o processo de urbanização do Brasil colônia (2003, p.132).
A independência do Brasil, em 1822, marca o surgimento da rede urbana brasileira, devido, segundo ainda Cardoso (2003), a alguns fatores político-sociais que atuaram de forma determinante neste sentido, tais como: a Lei Áurea de 1888, a Proclamação da República, em 1889, e o início da industrialização do país. Com esses acontecimentos, a população das cidades aumentou, devido à migração da população do campo em busca de melhores oportunidades de emprego. Aliando-se a isso, pode-se citar a chegada dos imigrantes europeus no final do século XIX e início do século XX.
Fenta