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Introdução
Teórico que influência a estruturação do iluminismo. É, em certo sentido, difícil de ser enquadrado dentro dos filósofos do Iluminismo. Naturalista, criticava aqueles que elevavam a razão à categoria de uma verdadeira deusa. Enquanto Voltaire e Montesquieu expressavam os idéias da burguesia francesa, Rousseau representou o pensamento das camadas populares da sua época. Exigia uma república e afirmava que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Da origem das desigualdades entre os homens, Rousseau afirmava: “O primeiro que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e de dizer isto é meu, e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, este foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria se livrado o gênero humano aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: “cuidado, não daí crédito a esse trapaceiro, perecereis se esqueceres que a terra pertence a todos.
Rousseau apesar de considerar a aparição da propriedade privada um mal, reconhecia-a como inevitável. A solução que propunha era a limitação da propriedade. “Para melhorar o estado social, é preciso que todos tenham o suficiente e que ninguém tenha demasiado.” Suas teorias teriam larga aceitação entre a pequena burguesia (artesãos e camponeses) e as camadas de trabalhadores mais miseráveis que sonhavam com um mundo onde todos fossem pequenos proprietários.
A principal obra de Rousseau foi O contrato Social, onde advogava que a sociedade e o Estado nascem segundo convênio entre as diversas pessoas, em beneficio de seus interesses comuns. O poder do soberano é do próprio povo. Rousseau assumia, dessa forma, o papel critico da ordem burguesa, antes mesmo que ela se estruturasse definitivamente na França. Sua filosofia, suas idéias, seus pensamentos serão forte argumento de sustentação para a revolução Francesa (1789).
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