Entrevista com os indios bororos
ALDEIA TADARIMANA DE RONDONÓPOLIS-MT
DADOS COLETADOS:
ENTREVISTADOS : CACIQUE CÍCERO KUDOROPA
PROFESSORA :IOLANDA BAKORO-KURIREUDO (ESPOSA)
Dialeto usado pela aldeia:língua – bororo
Cumprimentos:pemega (re) : bom dia, boa tarde, como vai?
Itunure :tchau, estou indo.
OBS: segundo o cacique e os estudos em análise, as letras mais usadas são: K e Ç (cedilha acentuado á cima da letra C e não abaixo como de costume pra nós ). Pode-se notar a veracidade da informação imposta mediante o decorrer do estudo ou seja, analisando as palavras (nos trabalhos escolares, no dialeto dos mesmos, etc.)
Estudo na aldeia: a educação aplicada na aldeia se origina até o grau de escolarização do 8º ano. Também possui o ensino EJA.
Os artesanatos: são feitos de forma naturais, com pena de pássaros (mas o IBAMA ocultou um pouco essa forma de artesanato temendo a extinção dos pássaros, nesse caso, os índios produzem artesanatos somente por encomenda e em pequena escala. Mas também, eles possuem seus artesanatos de uso pessoal.
QUESTIONÁRIOS DE ABORDAGEM:
1) Quantos deles são escolarizados/alfabetizados ?
R: todos são alfabetizados, totalizando 450 índios.
2) Todos os membros conhecem o dialeto? Qual é a língua e o tronco lingüístico?
R: sim. Bororo (dialeto).
3) Se já há ou ouve, algum projeto de resgate de hábitos.
R: não há nenhum projeto. No entanto, segundo a fala do cacique: há uma imensa vontade de que haja um projeto, para que resgate a cultura, e para a sociedade ter mais conhecimento da mesma.
4) Perguntar sobre ascrenças, lendas e a oralidade.
R: Crenças: católico e evangélico; / lenda: somente a BAKARO (história) da tribo mesmo; /oralidade: pai nosso (na linguagem portuguesa/ PAUBARÚTADAWU).
5) Perguntar sobre o papel da FUNAI, se eles são subsídios (se oferecem ajuda ou dão suporte na hora em que são solicitados).
R: sempre presente “pai e mãe da gente” diz o cacique Cícero. Sempre aptos