Entrevista com Joseph Pulitzer - Jornalismo
Senhor Pulitzer, muito obrigada por nos conceder essa entrevista. É um grande prazer ter este encontro com o senhor. Vamos as perguntas.
É de grande conhecimento que o senhor nasceu e cresceu na Hungria. Como o senhor chegou aos Estados Unidos?
Joseph Pulitzer: O prazer é todo meu. Quando meu pai morreu, todas as riquezas da minha família se acabaram, então passei a procurar um emprego que me fornecesse sustento. Cheguei aos Estados Unidos ao me alistar no exército americano para a Guerra de Secessão.
Como foi a experiência de participar da guerra civil americana?
JP: Foi uma época muito difícil, mas que não durou muito. Entrei nas cavalarias em 1864 e servi por oito meses até a guerra acabar em 1865. Foi um período árduo não só por ser uma guerra, mas também porque naquele tempo, eu ainda não era fluente em inglês.
O senhor poderia nos falar um pouco sobre sua vida pessoal?
JP: Nasci na Hungria em 1947, porém vivi grande parte da minha vida nos Estados Unidos. Me casei muito jovem e tive sete filhos dos quais, infelizmente, apenas cinco viveram até a maioridade. Falo fluentemente quatro línguas (entre elas alemão e francês) e estudei Direito e Inglês, além de ocasionalmente participar de partidos políticos.
O senhor teve uma doença degenerativa ainda muito jovem. Como foi conviver com esta doença?
JP: Desenvolvi uma doença generativa em 1887 e nenhum médico foi capaz de encontrar uma explicação para ela. Esta doença me causou uma cegueira total, ataques de fúria e uma grande sensibilidade a sons. Chegou a um ponto em que tive de me isolar porque um barulho simples (como arrastar uma cadeira) me machucava imensamente. A solução foi me afastar fisicamente do jornal que eu dirigia e de meus filhos, o que me causou profunda depressão.
Como ocorreu seu interesse por jornalismo? O senhor teve outras profissões?
JP: Meu interesse por jornalismo