Entrevista com Artista cênico
2- Bom, tiveram vários espetáculos que marcaram, mas teve um que marcou mais, o nome é Adubo, é de Brasília e foi feito por estudantes universitários e isso que me levou também a buscar a formação universitária. Foi uma coisa com o que eu me identificava, que mexia comigo e eu acabei buscando essa formação universitária porque lá ia responder muitas questões que eu tava buscando.
3- Desde 2001, mas pra viver integralmente, que foi quando eu larguei a aeronáutica, 2008.
4- Essa é uma boa pergunta, porque na realidade a gente procura não cair numa rotina, mas ao mesmo tempo procura se dedicar horas ao trabalho.
5- Claro, eu procuro está me atualizando. Acho que todas as artes se interligam, por exemplo, eu faço jiu-jítsu e comecei a fazer pensando na arte, porque eu acho que a movimentação de quadril favorece a arte, e também eu entrei no curso de espanhol pra estudar mais afundo os autores, pra conhecer um pouco mais. Essas coisas assim, está sempre me especializando mais, pra ter uma qualificação maior.
6- Eu acho que depende muito do contexto. Mas essa é uma pergunta que eu também me faço sempre e também sou inquieto com essa questão, porque às vezes os artistas fazem um melodrama muito forte nessa questão, levando a arte como esse bem material não palpável, num lugar que ninguém pode tocar e, acaba também deixando o mercado induzir a gente, e não mostrando que isso é possível. Mas é possível sim trabalhar e receber dignamente fazendo teatro, a gente só tem que parar, sair um pouco do ego e começar a trabalhar um pouco mais contra o sistema, usando o