Dança
Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. "É um ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez" (Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro). E o melhor: o trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar, envolvendo as aulas de Artes e de Educação Física. O mais importante, no entanto, não é convencer a turma a ensaiar para se apresentar no final do ano. "A prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço", ensina Ivaldo Bertazzo, coreógrafo e professor de reeducação do movimento, de São Paulo. Por volta dos 10 anos, a criança sedentária pode apresentar encurtamento de alguns músculos, o que provoca tensão. Esse estado tira o corpo da postura vertical, fundamental para que os sentidos (visão, audição etc.) funcionem bem e para manter a concentração inclusive nas aulas.
Na rotina escolar várias são as atividades praticadas unicamente por meninas ou tidas como exclusivas para meninos. Poderíamos dizer que este fato, a princípio, independente da orientação do professor, que se deve a vivência cultural de cada indivíduo que ao chegar à escola reafirma a realidade que o cerca, seja em casa, nos clubes, na rua, etc.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 2000) o trabalho de Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental é importante, porque possibilita aos alunos terem, desde cedo, a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participarem de atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginástica e dança, com finalidades de