Enterococos resistentes à vancomicina-vre
1 INTRODUÇÃO 3
2 ENTEROCOCOS 4
3 VANCOMICINA 5 3.1 Enterococos resistentes à vancomicina-VRE 6 3.2 Epidemiologia 7 3.3 Fatores de Risco 7 3.4 Recomendações 8 3.5 Culturas de vigilância (swab retal) 9
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 12
1 INTRODUÇÃO
Este estudo apresenta o tema Enterococos resistentes à vancomicina-VRE, com uma abordagem sobre os enterecocos em geral, sobre a vancomicina e seu mecanismo de ação, com enfoque à resistência de algumas cepas de enterococos a este antibiótico.
Optou-se por dar ênfase no trabalho às recomendações para evitar infecções por VRE, demonstrando também, de forma integrada, as formas de tratamento para estas infecções.
Além disso, será apresentada uma breve abordagem epidemiológica expondo os fatores de risco.
2 ENTEROCOCOS
Os enterococos são cocos gram-positivos, que colonizam normalmente o Trato Gastrointestinal e o Trato urinário do ser humano. Existem cerca de 14 espécies desta bactéria sendo as principais espécies a E. fecalis, E. faecium, E. gallinarum e E. avium.
Estes microrganismos apesar de viverem comumente no intestino humano, na vagina e na uretra masculina, podem causar algumas complicações como infecções do Trato urinário, de feridas e tecidos moles, infecções abdominais e pélvicas, endocardite, bacteremia e sepce.
Do ponto de vista microbiológico, os enterococos apresentam poucas exigências para o seu crescimento, sendo capazes de crescer em temperatura de 10 a 45 °C, pH 9,6 em 6,5% de solução salina, e de sobreviver a 60 °C por 30 minutos. São microrganismos facultativos, catalase-egativos, e a grande parte das espécies desse gênero hidrolisam esculina na presença de bile. Para a identificação de enterococos por procedimentos convencionais, testes de fermentação de carboidratos e utilização de piruvato são determinados em meio de infusão cérebro-coração (BHI), contendo bromocresol violeta e 1% de carboidratos esterilizados por filtração ou piruvato a