ENTEROBACTERI CEAS
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1.1 ENTEROBACTERIÁCEAS Bastonetes gram-negativos resistentes a drogas de primeira linha (aminoglicosídeos e cefalosporinas) têm sido comumente vistos no ambiente hospitalar, e eventualmente mesmo em infecções comunitárias. Entre as enterobacteriáceas, merecem destaque bactérias dos gêneros klebsiella, Serratia e Enterobacter. Com resistência mediada principalmente por plasmídeos, têm em comum grande facilidade de adquirir e disseminar esses fatores de resistência entre membros da mesma espécie ou mesmo de outros gêneros. Colonizam o trato gastrointestinal e a pele dos pacientes, sendo habitualmente veiculados pelas mãos. Têm vida livre, sendo pouco exigentes do ponto de vista nutricional, podendo contaminar e proliferar em ambientes úmidos, pouco nutritivos, como líquidos de infusão, circuitos de respiradores, nebulizadores, alimentos e dietas enterais, de onde podem dar origem a surtos de infecção. Os fatores predisponentes e a epidemiologia dessas bactérias resistentes diferem entre os distintos gêneros. Klebsiella usualmente substitui a E. coli como flora comensal do trato digestivo em pacientes utilizando ampicilina ou similares, sendo também mais viáveis como flora da pele humana e, consequentemente, maior potencial de disseminação paciente-paciente através das mãos dos profissionais de saúde. Serratia coloniza comumente os tratos urinário e respiratório transformando estes colonizados em fontes potenciais de infecções cruzadas. Enterobactér tem enorme capacidade de sobreviver em ambientes nutricionalmente pobres, como glicose a 5%, figurando o uso de cefalosporinas de segunda e terceira gerações como fator extremamente predisponentes ao aparecimento de resistência. Resistência da Escherichia coli à gentamicina pode ser adquirida por plasmídeo, sendo organismo fastidioso em requerimentos nutricionais, não sobrevivendo, portanto, no meio ambiente. A maioria das infecções nosocomiais é endógena, a partir da flora intestinal comensal.
5.2 PSEUDOMONAS