Enterococcus
MICROBIOLOGIA GERAL – CURSO DE FARMÁCIA
PERIODO 2009/1
Cocos gram positivos que geralmente se dispõem em pares ou cadeias curtas, em ágar sangue provocam α-hemólise ou beta hemólise ou nenhuma hemólise; Crescem numa faixa ampla de temperatura (10 -45 C);
Hidrolisam esculina em bile; Bactérias anteriormente classificadas como Streptococcus do grupo D - Gênero Enterococcus (1984);
Enterococcus sp. em cultura de sangue
E. faecalis Schleifer & Kilpper-Bälz 1984 E. faecium Schleifer & Kilpper-Bälz 1984 E. avium Collins et al. 1984 E. casseliflavusCollins et al. 1984 E. durans Collins et al. 1984 E. gallinarum Collins et al. 1984 E. malodoratus Collins et al. 1984 E. hirae Farrow & Collins 1985 E. mundtii Farrow, Collins & Jones 1986
Dentre as espécies o E. faecalis costumava ser responsável por 80 a 90% das infecções em seres humanos; Nos últimos anos a prevalência de E. faecium tem aumentado muito especialmente em locais onde há alta prevalência de resistência a vancomicina – surtos Aparece no ambiente hospitalar – 1960;
Infecções do trato urinário (15%); Infecções de feridas; Bacteremias (7%) Endocardites (15-20%)] ; Infecções pélvicas, intra-abdominais
• Trato gastrintestinal • Trato geniturinário
• Cavidade oral • Solo, água, vegetais e alimentos • Sobrevive em ambientes contaminados
• Freqüente no meio hospitalar.
Aderência:
◦ Substância de agregação
Proteína da superfície celular que promove agregação das células de E. faecalis durante o processo de conjugação, propiciando a transferência de plasmídeos; pode agir com as células dos hospedeiros também.
Citolisinas
◦ Exoproteína composta por duas subunidades, sendo uma pequena (S), e uma grande (L). Atividade lítica de eritrócitos e outras células (hemolisina/bacteriocina).
Invasão (substância de agregação; translocação intestinal) Resistência a