Ensino e pesquisa
Demerval Saviani discute neste texto em cinco itens a escrita da História da Educação no Brasil.
Neste primeiro item (a) Saviani contesta as abordagens historiográficas recentes, questionando a verdadeira “especificidade da história da educação” (Saviani 1999d), pois nesta abordagem na opinião do autor há um risco de que a verdadeira história da educação não seja abordada de modo que realmente deveria ser estudada. Desta forma a nova vertente historiográfica se preocuparia com objetos secundários da historiografia, não enfatizando o tempo como medida do trabalho pedagógico, que seria o objetivo principal do estudo da história da educação.
No segundo ponto (b) o autor questiona a importância da incorporação das pesquisas ao programa de ensino das disciplinas escolares, porém o desenvolvimento destas tem focado apenas em recortes particulares, microscópicos e fragmentários das pesquisas histórico-social.
Para Saviani é preciso que os estudos se ampliem de maneira que atinja uma esfera mais ampla e globalizada para que possamos ter uma ver de uma maneira geral do contexto histórico-social. Desta maneira então socializando as pesquisas e fazendo com que haja uma elevação no conhecimento da história da educação do Brasil.
Partindo então deste pressuposto Demerval então assume seu caráter materialista histórico (c), criando um “Grupo de Estudos e Pesquisa, Sociedade e Educação no Brasil” (Saviani 2001c). Este grupo então se tornou referência nacional para os estudos marxistas na Educação. Assim sendo começaram os trabalhos em busca de fontes primárias e secundarias para a pesquisa na área da história da educação com uma visão propriamente marxista.
Contextualizando o momento histórico da fundação do grupo que havia sido no início dos anos 90 do século XX, onde o socialismo real tivera um grande