Ensino de fisica e surdez - incompleto
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LICENCIATURA EM FÍSICA
O ENSINO DE FÍSICA E A SURDEZ
Francisco Iristenio Souza Cardoso
Fortaleza,
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LICENCIATURA EM FÍSICA
O ENSINO DE FÍSICA E A SURDEZ
Francisco Iristenio Souza Cardoso
Fortaleza, 2011
Sumário
1. INTRODUÇÃO 2. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL 3.1. Primeiros Relatos 3.2. 3.3. 3.4. 3. SURDEZ E COGNIÇÃO, O SUJEITO SURDO E O SEU APRENDIZADO 4. PERCURSO METODOLÓGICO 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6. CONCLUSÕES
ANEXOS
INTRODUÇÃO
1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
Este capítulo se propõe a situar no tempo o desenvolvimento das práticas pedagógicas voltadas à educação do surdo, ressaltando dificuldades e avanços observados na evolução desta prática.
A história da educação de surdos no Brasil não se vinculou à História da Educação Comum. Os métodos desenvolvidos para se trabalhar a educação de alunos ditos normais, desde os primórdios, foram diferentes daqueles utilizados para alunos surdos. No entanto, essa desvinculação não se deu de forma total, antes funcionando de forma complementar.
Cabe ressaltar que os surdos eram visto como seres à margem da sociedade, desprovidos de direitos básicos, não podiam estudar, trabalhar ou casar-se. Na pirâmide social, sequer tinham lugar definido, estando abaixo dos escravos.
Conforme NASCIMENTO e MASCARENHAS (2009)
“No decorrer da história, a surdez foi alvo de incompreensão, apresentada apenas por aspectos negativos onde os surdos foram vistos de várias formas, desde loucos, doentes até como pessoas castigadas pelos deuses. Considerados primitivos até o século XV, estes viviam à margem da sociedade, pois eram considerados ineducáveis, portanto não tinham direitos, principalmente à educação.”
1.1 Os Relatos Iniciais
Até o final do século XV não havia escolas para